terça-feira, 26 de agosto de 2008

EM HOMENAGEM À BOSSA NOVA - POR CELSO FRANCO

EM HOMENAGEM À BOSSA NOVA

Estamos comemorando cinqüenta anos de Bossa Nova.Tive, quando na direção do DETRAN, na segunda metade da década de 60, quando este novo tipo de música brasileira começava a conquistar o mundo, a oportunidade de conhecer alguns componentes deste movimento cultural, mercê de minha importância na vida cotidiana do carioca. .Sempre dei um tratamento especial aos artistas de quaisquer artes, compositores e atletas profissionais, quando cometiam pequenos “pecados” no trânsito.São pessoas privilegiadas e ungidas por Deus para amenizar a vida de seus semelhantes. Merecem, por conseguinte, o nosso respeito e a nossa admiração.Dentre os componentes destes grupos fiz sólidas amizades com inúmeros deles, sendo que algumas duram até hoje.Por ter sido um excelente arquiteto e se interessar por urbanismo, tornou-se meu amigo fraterno o saudoso Marcos Vasconcelos.Durante a minha gestão honrava-me dizendo que a engenharia de tráfego que fazíamos, Gerardo Penna Firme e eu, não era “engenharia de tráfego”, era “arquitetura de tráfego” de tão racional e até bonita. Marcos fez as letras de diversas músicas de Bossa Nova, em parceria com outro excelente compositor e também arquiteto, Carlos Pingarilho, hoje meu companheiro de caminhada no calçadão da Barra.Dentre tantas composições de ambos, para mim nenhuma supera o “Samba da Pergunta”mas, serviu de “gancho” para o assunto de hoje, numa coluna que deve falar de trânsito, o samba de ambos, intitulado: ‘”Samba Tempo”.No início de sua letra está lá o versinho: “Tempo tem de guerra e paz, e tempo que é pra frente, tempo que é pra traz, que é tempo de saudade, tempo que faz mal.”.Pois bem, a saudade que ele tempo me traz do Marcos que nos deixou cedo demais, e que me faz mal. Tempo de guerra urbana que estamos vivendo.A paz que me dá o tempo que estou em minha casa cercado de carinho de meus entes queridos, o tempo que é para frente, “que a Deus pertence” e o tempo que é para trás, quando me afloram as recordações de tantas coisas boas que pudemos fazer em prol desta cidade e que hoje só resta a tristeza.Tristeza que me deu a inspiração de escrever este artigo, após ler, num jornal madrilenho, que trouxe de lá em 1989, porquê tinha como matéria de capa, sob o título: “ATRAPADOS!”, uma imensa reportagem sobre o drama dos engarrafamentos dos acessos e no interior daquela aprazível metrópole.Como destaque de “caixa” o seguinte comentário: “Juntando todo o tempo que se perde no nosso carro ao longo de um ano atingimos a cifra de 35 dias. (no Rio é um pouco mais, 45 dias) É mais tempo do que, no mesmo período, nos dedicamos a comer ou a fazer amor. E muito mais do que dispomos como período de férias” É realmente uma constatação assustadora e que deveria motivar àqueles a quem cabe gerir “o trânsito nosso de cada dia”, se raciocinarmos, como o fez Galileu Galilei, de que o nosso tempo de vida deve ser contado considerando os anos que nos restam e não os que já vivemos, uma vez que este é o “tempo de saudade”.E, para finalizar, esta divagação, ainda comentando a letra do “Samba Tempo”, o seu último verso que deverá nos servir de estímulo para aproveitar os anos que nos restam: “Tem tempo que é da gente, tempo todo pra frente, que é tempo demais” Será mesmo demais? Que cada leitor faça seu julgamento...

EM HOMENAGEM À BOSSA NOVA - POR CELSO FRANCO

EM HOMENAGEM À BOSSA NOVA

Estamos comemorando cinqüenta anos de Bossa Nova.Tive, quando na direção do DETRAN, na segunda metade da década de 60, quando este novo tipo de música brasileira começava a conquistar o mundo, a oportunidade de conhecer alguns componentes deste movimento cultural, mercê de minha importância na vida cotidiana do carioca. .Sempre dei um tratamento especial aos artistas de quaisquer artes, compositores e atletas profissionais, quando cometiam pequenos “pecados” no trânsito.São pessoas privilegiadas e ungidas por Deus para amenizar a vida de seus semelhantes. Merecem, por conseguinte, o nosso respeito e a nossa admiração.Dentre os componentes destes grupos fiz sólidas amizades com inúmeros deles, sendo que algumas duram até hoje.Por ter sido um excelente arquiteto e se interessar por urbanismo, tornou-se meu amigo fraterno o saudoso Marcos Vasconcelos.Durante a minha gestão honrava-me dizendo que a engenharia de tráfego que fazíamos, Gerardo Penna Firme e eu, não era “engenharia de tráfego”, era “arquitetura de tráfego” de tão racional e até bonita. Marcos fez as letras de diversas músicas de Bossa Nova, em parceria com outro excelente compositor e também arquiteto, Carlos Pingarilho, hoje meu companheiro de caminhada no calçadão da Barra.Dentre tantas composições de ambos, para mim nenhuma supera o “Samba da Pergunta”mas, serviu de “gancho” para o assunto de hoje, numa coluna que deve falar de trânsito, o samba de ambos, intitulado: ‘”Samba Tempo”.No início de sua letra está lá o versinho: “Tempo tem de guerra e paz, e tempo que é pra frente, tempo que é pra traz, que é tempo de saudade, tempo que faz mal.”.Pois bem, a saudade que ele tempo me traz do Marcos que nos deixou cedo demais, e que me faz mal. Tempo de guerra urbana que estamos vivendo.A paz que me dá o tempo que estou em minha casa cercado de carinho de meus entes queridos, o tempo que é para frente, “que a Deus pertence” e o tempo que é para trás, quando me afloram as recordações de tantas coisas boas que pudemos fazer em prol desta cidade e que hoje só resta a tristeza.Tristeza que me deu a inspiração de escrever este artigo, após ler, num jornal madrilenho, que trouxe de lá em 1989, porquê tinha como matéria de capa, sob o título: “ATRAPADOS!”, uma imensa reportagem sobre o drama dos engarrafamentos dos acessos e no interior daquela aprazível metrópole.Como destaque de “caixa” o seguinte comentário: “Juntando todo o tempo que se perde no nosso carro ao longo de um ano atingimos a cifra de 35 dias. (no Rio é um pouco mais, 45 dias) É mais tempo do que, no mesmo período, nos dedicamos a comer ou a fazer amor. E muito mais do que dispomos como período de férias” É realmente uma constatação assustadora e que deveria motivar àqueles a quem cabe gerir “o trânsito nosso de cada dia”, se raciocinarmos, como o fez Galileu Galilei, de que o nosso tempo de vida deve ser contado considerando os anos que nos restam e não os que já vivemos, uma vez que este é o “tempo de saudade”.E, para finalizar, esta divagação, ainda comentando a letra do “Samba Tempo”, o seu último verso que deverá nos servir de estímulo para aproveitar os anos que nos restam: “Tem tempo que é da gente, tempo todo pra frente, que é tempo demais” Será mesmo demais? Que cada leitor faça seu julgamento...

SALVEM OS ELEFANTES !!!!!!!!!!!!!!!!

OS ELEFANTES ASIÁTICOS ESTÃO AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO.
CONHEÇA AS RÉPLICAS FEITAS DE PLANTAS E FERRO QUE PERCORREM O MUNDO.

www.elephantfamily.org