EM HOMENAGEM À BOSSA NOVA
Estamos comemorando cinqüenta anos de Bossa Nova.Tive, quando na direção do DETRAN, na segunda metade da década de 60, quando este novo tipo de música brasileira começava a conquistar o mundo, a oportunidade de conhecer alguns componentes deste movimento cultural, mercê de minha importância na vida cotidiana do carioca. .Sempre dei um tratamento especial aos artistas de quaisquer artes, compositores e atletas profissionais, quando cometiam pequenos “pecados” no trânsito.São pessoas privilegiadas e ungidas por Deus para amenizar a vida de seus semelhantes. Merecem, por conseguinte, o nosso respeito e a nossa admiração.Dentre os componentes destes grupos fiz sólidas amizades com inúmeros deles, sendo que algumas duram até hoje.Por ter sido um excelente arquiteto e se interessar por urbanismo, tornou-se meu amigo fraterno o saudoso Marcos Vasconcelos.Durante a minha gestão honrava-me dizendo que a engenharia de tráfego que fazíamos, Gerardo Penna Firme e eu, não era “engenharia de tráfego”, era “arquitetura de tráfego” de tão racional e até bonita. Marcos fez as letras de diversas músicas de Bossa Nova, em parceria com outro excelente compositor e também arquiteto, Carlos Pingarilho, hoje meu companheiro de caminhada no calçadão da Barra.Dentre tantas composições de ambos, para mim nenhuma supera o “Samba da Pergunta”mas, serviu de “gancho” para o assunto de hoje, numa coluna que deve falar de trânsito, o samba de ambos, intitulado: ‘”Samba Tempo”.No início de sua letra está lá o versinho: “Tempo tem de guerra e paz, e tempo que é pra frente, tempo que é pra traz, que é tempo de saudade, tempo que faz mal.”.Pois bem, a saudade que ele tempo me traz do Marcos que nos deixou cedo demais, e que me faz mal. Tempo de guerra urbana que estamos vivendo.A paz que me dá o tempo que estou em minha casa cercado de carinho de meus entes queridos, o tempo que é para frente, “que a Deus pertence” e o tempo que é para trás, quando me afloram as recordações de tantas coisas boas que pudemos fazer em prol desta cidade e que hoje só resta a tristeza.Tristeza que me deu a inspiração de escrever este artigo, após ler, num jornal madrilenho, que trouxe de lá em 1989, porquê tinha como matéria de capa, sob o título: “ATRAPADOS!”, uma imensa reportagem sobre o drama dos engarrafamentos dos acessos e no interior daquela aprazível metrópole.Como destaque de “caixa” o seguinte comentário: “Juntando todo o tempo que se perde no nosso carro ao longo de um ano atingimos a cifra de 35 dias. (no Rio é um pouco mais, 45 dias) É mais tempo do que, no mesmo período, nos dedicamos a comer ou a fazer amor. E muito mais do que dispomos como período de férias” É realmente uma constatação assustadora e que deveria motivar àqueles a quem cabe gerir “o trânsito nosso de cada dia”, se raciocinarmos, como o fez Galileu Galilei, de que o nosso tempo de vida deve ser contado considerando os anos que nos restam e não os que já vivemos, uma vez que este é o “tempo de saudade”.E, para finalizar, esta divagação, ainda comentando a letra do “Samba Tempo”, o seu último verso que deverá nos servir de estímulo para aproveitar os anos que nos restam: “Tem tempo que é da gente, tempo todo pra frente, que é tempo demais” Será mesmo demais? Que cada leitor faça seu julgamento...
terça-feira, 26 de agosto de 2008
EM HOMENAGEM À BOSSA NOVA - POR CELSO FRANCO
EM HOMENAGEM À BOSSA NOVA
Estamos comemorando cinqüenta anos de Bossa Nova.Tive, quando na direção do DETRAN, na segunda metade da década de 60, quando este novo tipo de música brasileira começava a conquistar o mundo, a oportunidade de conhecer alguns componentes deste movimento cultural, mercê de minha importância na vida cotidiana do carioca. .Sempre dei um tratamento especial aos artistas de quaisquer artes, compositores e atletas profissionais, quando cometiam pequenos “pecados” no trânsito.São pessoas privilegiadas e ungidas por Deus para amenizar a vida de seus semelhantes. Merecem, por conseguinte, o nosso respeito e a nossa admiração.Dentre os componentes destes grupos fiz sólidas amizades com inúmeros deles, sendo que algumas duram até hoje.Por ter sido um excelente arquiteto e se interessar por urbanismo, tornou-se meu amigo fraterno o saudoso Marcos Vasconcelos.Durante a minha gestão honrava-me dizendo que a engenharia de tráfego que fazíamos, Gerardo Penna Firme e eu, não era “engenharia de tráfego”, era “arquitetura de tráfego” de tão racional e até bonita. Marcos fez as letras de diversas músicas de Bossa Nova, em parceria com outro excelente compositor e também arquiteto, Carlos Pingarilho, hoje meu companheiro de caminhada no calçadão da Barra.Dentre tantas composições de ambos, para mim nenhuma supera o “Samba da Pergunta”mas, serviu de “gancho” para o assunto de hoje, numa coluna que deve falar de trânsito, o samba de ambos, intitulado: ‘”Samba Tempo”.No início de sua letra está lá o versinho: “Tempo tem de guerra e paz, e tempo que é pra frente, tempo que é pra traz, que é tempo de saudade, tempo que faz mal.”.Pois bem, a saudade que ele tempo me traz do Marcos que nos deixou cedo demais, e que me faz mal. Tempo de guerra urbana que estamos vivendo.A paz que me dá o tempo que estou em minha casa cercado de carinho de meus entes queridos, o tempo que é para frente, “que a Deus pertence” e o tempo que é para trás, quando me afloram as recordações de tantas coisas boas que pudemos fazer em prol desta cidade e que hoje só resta a tristeza.Tristeza que me deu a inspiração de escrever este artigo, após ler, num jornal madrilenho, que trouxe de lá em 1989, porquê tinha como matéria de capa, sob o título: “ATRAPADOS!”, uma imensa reportagem sobre o drama dos engarrafamentos dos acessos e no interior daquela aprazível metrópole.Como destaque de “caixa” o seguinte comentário: “Juntando todo o tempo que se perde no nosso carro ao longo de um ano atingimos a cifra de 35 dias. (no Rio é um pouco mais, 45 dias) É mais tempo do que, no mesmo período, nos dedicamos a comer ou a fazer amor. E muito mais do que dispomos como período de férias” É realmente uma constatação assustadora e que deveria motivar àqueles a quem cabe gerir “o trânsito nosso de cada dia”, se raciocinarmos, como o fez Galileu Galilei, de que o nosso tempo de vida deve ser contado considerando os anos que nos restam e não os que já vivemos, uma vez que este é o “tempo de saudade”.E, para finalizar, esta divagação, ainda comentando a letra do “Samba Tempo”, o seu último verso que deverá nos servir de estímulo para aproveitar os anos que nos restam: “Tem tempo que é da gente, tempo todo pra frente, que é tempo demais” Será mesmo demais? Que cada leitor faça seu julgamento...
Estamos comemorando cinqüenta anos de Bossa Nova.Tive, quando na direção do DETRAN, na segunda metade da década de 60, quando este novo tipo de música brasileira começava a conquistar o mundo, a oportunidade de conhecer alguns componentes deste movimento cultural, mercê de minha importância na vida cotidiana do carioca. .Sempre dei um tratamento especial aos artistas de quaisquer artes, compositores e atletas profissionais, quando cometiam pequenos “pecados” no trânsito.São pessoas privilegiadas e ungidas por Deus para amenizar a vida de seus semelhantes. Merecem, por conseguinte, o nosso respeito e a nossa admiração.Dentre os componentes destes grupos fiz sólidas amizades com inúmeros deles, sendo que algumas duram até hoje.Por ter sido um excelente arquiteto e se interessar por urbanismo, tornou-se meu amigo fraterno o saudoso Marcos Vasconcelos.Durante a minha gestão honrava-me dizendo que a engenharia de tráfego que fazíamos, Gerardo Penna Firme e eu, não era “engenharia de tráfego”, era “arquitetura de tráfego” de tão racional e até bonita. Marcos fez as letras de diversas músicas de Bossa Nova, em parceria com outro excelente compositor e também arquiteto, Carlos Pingarilho, hoje meu companheiro de caminhada no calçadão da Barra.Dentre tantas composições de ambos, para mim nenhuma supera o “Samba da Pergunta”mas, serviu de “gancho” para o assunto de hoje, numa coluna que deve falar de trânsito, o samba de ambos, intitulado: ‘”Samba Tempo”.No início de sua letra está lá o versinho: “Tempo tem de guerra e paz, e tempo que é pra frente, tempo que é pra traz, que é tempo de saudade, tempo que faz mal.”.Pois bem, a saudade que ele tempo me traz do Marcos que nos deixou cedo demais, e que me faz mal. Tempo de guerra urbana que estamos vivendo.A paz que me dá o tempo que estou em minha casa cercado de carinho de meus entes queridos, o tempo que é para frente, “que a Deus pertence” e o tempo que é para trás, quando me afloram as recordações de tantas coisas boas que pudemos fazer em prol desta cidade e que hoje só resta a tristeza.Tristeza que me deu a inspiração de escrever este artigo, após ler, num jornal madrilenho, que trouxe de lá em 1989, porquê tinha como matéria de capa, sob o título: “ATRAPADOS!”, uma imensa reportagem sobre o drama dos engarrafamentos dos acessos e no interior daquela aprazível metrópole.Como destaque de “caixa” o seguinte comentário: “Juntando todo o tempo que se perde no nosso carro ao longo de um ano atingimos a cifra de 35 dias. (no Rio é um pouco mais, 45 dias) É mais tempo do que, no mesmo período, nos dedicamos a comer ou a fazer amor. E muito mais do que dispomos como período de férias” É realmente uma constatação assustadora e que deveria motivar àqueles a quem cabe gerir “o trânsito nosso de cada dia”, se raciocinarmos, como o fez Galileu Galilei, de que o nosso tempo de vida deve ser contado considerando os anos que nos restam e não os que já vivemos, uma vez que este é o “tempo de saudade”.E, para finalizar, esta divagação, ainda comentando a letra do “Samba Tempo”, o seu último verso que deverá nos servir de estímulo para aproveitar os anos que nos restam: “Tem tempo que é da gente, tempo todo pra frente, que é tempo demais” Será mesmo demais? Que cada leitor faça seu julgamento...
SALVEM OS ELEFANTES !!!!!!!!!!!!!!!!
OS ELEFANTES ASIÁTICOS ESTÃO AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO.
CONHEÇA AS RÉPLICAS FEITAS DE PLANTAS E FERRO QUE PERCORREM O MUNDO.
www.elephantfamily.org
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